ATUALIZADO: 9 de novembro de 2018
Ao longo dos 13 anos em que esteve no poder, o Partido dos Trabalhadores (PT) aparelhou o Estado, fazendo nomeações, transformando as empresas e bancos estatais em instrumentos para o seu auto favorecimento. Tudo isso como parte do plano de totalitarismo traçado pelos caciques do PT, que buscavam a perpetuação do partido através da máquina pública, impondo suas ideologias de todas as formas possíveis.
Entre os ministérios, por exemplo, nenhuma outra pasta sofreu tamanha influência ideológica quanto o Ministério da Educação. O partido utilizou-se deste ministério para impor sua doutrinação aos adolescentes e jovens de nosso país. E, por isso, considero o Ministério da Educação o maior desafio do presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro (PSL).
Escrevi recentemente um artigo falando sobre “a ideologia do Partido dos Trabalhadores”, lembrando alguns fatos que envolveram o avanço ideológico desta legenda, principalmente em relação a sua intenção bizarra de tentar promover uma “disputa ideológica” com os evangélicos.
Em um trecho falo sobre a denúncia feita por Reinaldo Azevedo, que era colunista da revista Veja, sobre a intenção da liderança do PT em “começar a criar as condições para limitar ou anular a influência das igrejas evangélicas especialmente nas questões relativas a costumes”. Eles temiam que as igrejas influenciassem em questões como descriminalização do aborto, legalização das drogas, implantação do “kit gay” nas escolas, entre outros.
O “kit gay”, aliás, é um dos fatos que envolvem a influência maligna do PT no Ministério da Educação. Quando através do então ministro Fernando Haddad, candidato derrotado na disputa presidencial, criou um material que seria distribuído para crianças do Ensino Fundamental, cujo conteúdo visava à erotização infantil. Um material ilegal, inconstitucional e abusivo, que seria distribuído com o aval do ex-ministro.
Uma das propostas mais polêmicas embutida nas entrelinhas do “Kit Gay”, era de que qualquer criança poderia ter nascido gay ou bissexual e não saber, desta forma o material incitava essas crianças a experimentarem “todas as formas de sexualidade”, fazendo apologia ao homossexualismo através da máquina pública.
A imposição da Ideologia de Gênero nas escolas públicas foi outra questão amplamente debatida pelo Ministério da Educação (MEC), expressões como “identidade de gênero” e “orientação sexual” foram inseridas pela pasta na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda no governo Dilma Rousseff (PT).
Por ver rejeitada pela Câmara dos Deputados a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano Nacional de Educação (PNE), o Ministério da Educação continuou a promover, sem qualquer alarde, iniciativas para levar a temática de gênero para escolas e universidades.
Escolas promovendo ações para doutrinação de crianças de ensino fundamental, incluindo a exposição dos pequenos a questões de sexualidade, livros com temáticas homossexuais sendo distribuídos para as escolas e universidades públicas e até mesmo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passaram a ter questões com fortes tons ideológicos.
Como o que vimos no último Enem promovido pelo MEC, onde um “dialeto de travesti” e um beijo lésbico de avó são abordados em questões da prova. No que isso contribui para o currículo de nossos jovens? Qual a verdadeira intenção dos idealizadores destas provas?
Enquanto os pais buscam seguir o que diz a Palavra de Deus, ensinando seus filhos no caminho correto, ativistas buscam promover através do MEC a desconstrução de nossos valores morais. A Bíblia diz em Provérbios 22.6: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.
Diante disso, considero de fundamental importância o projeto de lei da Escola Sem Partido, um dos mais relevantes para o tema e que está em tramitação na Câmara dos Deputados. Este projeto determina a afixação de cartazes em salas de aula e delimita a atuação dos professores dentro das disciplinas curriculares, coibindo a “doutrinação ideológica” e o partidarismo político dentro das instituições de ensino.
A iniciativa tem como meta coibir o “abuso da liberdade de ensinar” orientando o professor para se manter aos temas de interesse curricular, sem “promover seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas”. O presidente eleito parece estar comprometido em combater o avanço da agenda esquerdista nas escolas públicas.
Banir de nossa Educação, nas universidades ou nas escolas públicas, o avanço dos ideais do Comunismo é outra questão fundamental em relação a este tema. Cabe ao próximo ministro da Educação traçar um plano para pôr fim ao marxismo dentro das instituições de ensino e a Igreja deve acompanhar este processo, cobrando as autoridades.
Por Joel Engel, pastor, líder do Ministério Engel, em Santa Maria (RS) e fundador do Projeto Daniel, que ajuda crianças órfãs em países da África.